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Lombalgia

Lombalgia

Denomina-se  lombalgia, o conjunto de manifestações dolorosas que acontecem a região lombar, decorrente de alguma anormalidade nessa região. Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos que mais acometem os pacientes. De acordo com vários estudos epidemiológicos, de 65% a 90% dos adultos poderão sofrer um episódio de lombalgia ao longo da vida.

A lombalgia pode ter início repentino ou gradual e caracteriza-se por ter diferentes intensidades de dor. 

Muitas pessoas sofrem com essas dores e elas são causas de incapacidade funcional e grande morbidade.

O tipo mais frequente de lombalgia é a de origem mecânica, caracterizada por distúrbio e/ou alteração funcional mecânica da coluna como por exemplo o encurtamento dos músculos da cadeia posterior, músculos da região lombar, entre outros.

 Causas da Lombalgia

 

Existem diversas causa para o desenvolvimento da lombalgia. Aproximadamente  90% dos pacientes com lombalgia desenvolvem dor decorrente de uso excessivo das estruturas osteomusculares (resultando em entorses e distensões), de deformidade da estrutura anatômica normal ou de trauma; os outros 10% dos adultos apresentam dor lombar atribuível a alguma doença sistêmica. Mais de 70 dessas doenças foram identificadas.

Uma vez que a maioria dos casos de dor lombar é autolimitada, o diagnóstico por imagem raramente é necessário caso não existam sinais de alarme. Um cuidadoso levantamento do histórico do paciente é a ferramenta diagnóstica mais importante. Os fatores que levam ao início da dor, bem como a natureza e a duração da dor, propiciam importantes evidências para a busca da provável causa.

A lombalgia pode ser influenciada por fatores como uma má qualidade de sono, fadiga, falta de exercícios físicos, exercícios físicos realizados de forma inadequada (ex: esportistas de final de semana) e fatores psicossociais. A percepção e o relato da dor pelo paciente e o grau resultante de disfunção e incapacidade são dependentes desses fatores, assim como a resposta do paciente ao tratamento.

A lombalgia também pode ser causada por esforços repetitivos, excesso de peso, pequenos traumas, condicionamento físico inadequado, erro postural, posição não ergonômica no trabalho (essa é a causa mais freqüente de torção e distensão dos músculos e ligamentos que causam a lombalgia), osteoartrose da coluna e osteoporose (causas também relacionadas à idade.

 

Tipos de Lombalgia

 

Há dos tipos de lombalgia: aguda e crônica. A forma aguda caracteriza-se por ser uma dor de forte intensidade e aparece subitamente depois de um esforço físico. Ocorre na população mais jovem, em torno de 25 anos e, em 90% dos casos, a sintomatologia desaparece em até 30 dias, com ou sem tratamento medicamentoso, fisioterápico ou repouso. O risco de recorrência é de cerca de 60% no mesmo ano. A forma crônica geralmente acontece entre os mais velhos.  A dor não é tão intensa, porém, é quase permanente,  e normalmente persiste durante três meses ou mais. A média de idade destes pacientes é de 40 a 45 anos.

 

Diagnóstico

Em mais de 90% das vezes, o diagnóstico e a causa são estabelecidos com uma boa anamnese com o paciente e com um exame físico bem feito. Em caso de dúvida, o passo seguinte é a solicitação de exames complementares como a  radiografia simples, tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética. 

 

Tratamento

 

Na crise aguda, o exercício físico está totalmente contraindicado. Deve-se fazer repouso, pelo menos durante o período mais intenso da dor. Uma alternativa é deitar de lado em posição fetal (com as pernas encolhidas), importante também estar com a coluna reta, utilizando de um apoio no meio das pernas, como um travesseiro ou almofada e não esquecer que o apoio da cabeça deve mante-la também alinhada com a coluna. Estão indicados na fase aguda: analgésicos, antiinflamatórios, relaxantes musculares, calor local e exercícios fisioterápicos e/ou RPG. Obviamente, deve-se tratar a causa da lombalgia e não apenas seus sintomas.

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